O post de hoje é meio que uma "homenagem", se é que pode-se dizer assim (rs).
Como publicitário que sou (rs), estou sempre à procura de novidades do meio. Olha que belezinha o que foi feito nessa ação de street marketing na Holanda, criada para divulgar o Safari Park Beekse Bergen
...da última semana 2 - O Retorno
...da última semana.
Que marcha nupcial que nada!
Acabou ficando mais interessante do que o clipe oficial de Chris Brown, não acha?
O post de hoje traz a superpop Lady Gaga, que marcou a façanha no meio musical de nada mais, nada menos, que dois singles seguidos em 1° lugar na parada mais importante da música, a da revista americana Billboard. Ironia do destino (ou não), a última vez que um artista conseguiu algo do tipo foi nos anos de 1999 e 2000, e quem era esse artista? Christina Aguilera! o.O SURPRESA! Digo isso porque Lady Gaga, uma estranha mistura de David Bowie com Kylie Minogue (rs), é notavelmente parecida com nossa amiga Christie. Além da semelhança física, a voz das duas é quase confundível, pois às vezes não dá pra diferenciar quem está cantando. O feito foi marcado primeiro por sua música “Just Dance” do ano passado, e o lance se repetiu esse ano com “Poker Face”.
Já era de se esperar, as músicas da cantora estão bombando em todas as rádios e mais sucessos vem por aí. Fica a dica para o álbum début da estrela, “The Fame”, se você ainda não ouviu não sabe o que está perdendo. O CD é marcado de sons dançantes do começo ao fim e não há momento algum em que se consiga ficar com os pés parados enquanto o barulho rola na vitrola.
Vale lembrar que Christina Aguilera alcançou tal feito com as músicas “Genie in a bottle” e “What a girl wants”, consecutivamente em 1999 e 2000.
Antes de seu próprio CD ser lançado, já batia as asinhas nas vozes de outros famosos. Haja gogó pra elogiar a Gaga. Já sou fã.
Jamal Malik está a apenas uma pergunta de ganhar 20 milhões de rúpias num "show do milhão" indiano. A) Ele é sortudo; B) Ele trapaceou; C) É Destino; D) Ele é o personagem principal do incrível "Quem Quer Ser Um Milionário?" (Slumdog Millionaire). Abre-se uma exceção aqui e deixemos duas opções corretas, sendo C e D, respectivamente.
Quem Quer Ser Um Milionário? é uma história que teria todos os aspectos para se tornar um filme triste e revoltante, mas com Danny Boyle (quem conhece os trabalhos desse doido, sabe do que estou falando) na direção, o filme simplesmente se torna mágico, envolvente e faz com que você não desgrude os olhos das mais inusitadas situações da vida de Jamal com seu irmão Salim e com o grande amor de sua vida, Latika. Este indiano favelado mal foi à escola e aos olhos de qualquer pessoa, não teria a mínima capacidade de se tornar um milionário num jogo de perguntas e respostas na TV. Até aí, tudo bem, mas eu disse que a opção C também é correta, lembra? Isso se deve ao fato de que, inexplicavelmente, a cada pergunta que lhe é feita, Jamal se recorda de uma situação em sua vida que lhe provém a resposta correta e aí está o feeling (ou tchan para os tupiniquins) de todo o enredo. Acompanhamos este carismático indiano relembrar sua vida desde quando era um pequeno garoto travesso que corria pelas gigantescas favelas de Mumbai a até pouco antes de encarar um Sílvio Santos que venera a deusa Lakshmi (Google nela!).
Com uma trilha sonora incrível, acompanhamos uma perfeita evolução no enredo e na vida de Jamal em si e não é por menos - o filme ganhou Melhor Trilha Sonora e Melhor Canção Original. Falando nisso, ele arrebatou no total oito estatuetas no 81º Oscar e dentre elas, Melhor Filme.
Ressalto ainda que o filme nos revela uma Índia bem diferente daquela que se vê na novelinha das oito.
A dica está dada para conferir este emocionante filme vencedor do Oscar de 2009. Quem Quer Ser Um Milionário? é um verdadeiro achado Bollywoodiano.
[Confira o trailer logo abaixo.]
Este ano não tivemos transmissão por nenhuma TV aberta, já que a Globo é detentora dos direitos de transmissão e optou por passar o desfile das escolas de samba do Rio, fato que acabou provocando uma certa fúria nos cinéfilos verde e amarelo. O jeito então foi procurar por links de transmissão ao vivo pela internet (viva a tecnologia e umas boas aulas de inglês!) e/ou para TV paga, onde o canal TNT (grupo GLOBOSAT), como sempre, estava lá ao vivo nos presenteando com uma ótima cobertura - tirando o fato de que tinha como apresentador Rubens Ewald Filho, que na maioria das vezes só fala abobrinha e traduz tudo meia boca.
A premiação deste ano teve o comando de Hugh Jackman. O cara mandou bem e se mostrou um verdadeiro showman. O Oscar desse ano inovou, modificou e se recriou na busca pela audiência que vem sendo perdida lá no EUA - em certos momentos parecia que eu estava assistindo ao MTV Movie Awards, com suas piadas e tom escrachado, os atores Jack Black e Ben Stiller, deram o tom. A famosa entrada onde os filmes que concorrem à principal premiação da noite (Melhor Filme), em tempos de crise como disse o próprio Jackman, foi feita de uma forma barata e muito bem humorada. Jackman passou pelos 5 filmes ali mesmo no palco para delírio da platéia. O Oscar contou como é realizado um filme e no meio disso foi premiando as categorias, o que em minha opinião fora uma grande sacada. Trouxe também clipes com divisão dos filmes por gênero (Romance, Ação, Comédia, Musical) e tentou homenagear os tipos de filmes que geralmente não são indicados, mas a grande mudança da noite, algo simples e que teve um bom efeito, foram as categorias de melhor ator, atriz, ator coadjuvante e atriz coadjuvante. Elas foram apresentadas da seguinte forma: cada indicado tinha um “padrinho” ganhador de Oscar na categoria, cada padrinho fazia um belo discurso sobre o seu “afilhado” – o que resultou em emocionantes discursos.
Nas premiações tivemos o grande vencedor da noite, “Quem Quer Ser Um Milionário?” que fez a rapa e levou 8 estatuetas, algumas na minha humilde opinião injustas (melhor trilha sonora e melhor canção), mas isso passa batido diante da qualidade do filme que mostra o que nós brasileiros conhecemos muito bem: favela, pobreza e violência, um filme como muitos por aí dizem e eu não penso assim, a lá “Cidade de Deus”. Enfim, levou as duas estatuetas mais importantes: Melhor Filme e Melhor Direção para Danny Boyle, aliás, aqui cabe um adendo a categoria de melhor filme estava pra lá de disputada com 5 excelentes filmes, dos quais só não vi ainda o “Sr.” Brad Pitt em “O Curioso Caso de Benjamin Button” (levou 3 estatuetas), “Milk - A Voz da igualdade”, “O Leitor” e “Frost/Nixon” são filmes muito bem feitos, qualquer um que levasse seria muito merecido.
Melhor Atriz Coadjuvante ficou com Penélope Cruz por “Vicky Cristina Barcelona”. Ainda não vi o filme, minha torcida aí era para Amy Adams que mandou muito bem em “Dúvida”. Melhor Ator Coadjuvante por mais que seja piegas não tinha como não ser de Heath Ledger, o cara simplesmente foi fodão como o coringa em “Batman – O Cavaleiro das Trevas”, e levou o Oscar póstumo, o discurso feito pela família de Ledger emocionou quase toda a platéia.
A disputa de Melhor Atriz também estava pau a pau: Meryl Streep (Dúvida) dispensa comentários, Anne Hathaway (O Casamento de Rachel) que rendeu talvez o seu melhor trabalho até agora, Angelina Jolie (A Troca) ainda não assisti mas o farei em breve, mas só pelo trailer da pra sentir o desempenho dela, Melissa Leo (Rio Congelado), não vi este também e finalmente a vencedora Kate Winslet (O Leitor) que está muito bem no filme, mas levou também penso eu, pelo conjunto da obra, já que ela foi ótima também em “Foi Apenas Um Sonho”. Resumindo, a mulher mereceu.
Melhor Ator: cinco grandes indicações, embora muitos torcessem por Mickey Rourke (O Lutador) onde ele deu a volta por cima e foi lembrado por isso na premiação, não tinha como fugir de Sean Penn (Milk - A Voz da Igualdade), o cara é fodão demais, se der a ele o papel de uma pedra o cara vai ser a melhor pedra já feita no cinema, muito mais que merecido este prêmio, os outros indicados foram Frank Langella (Frost/Nixon) uma excelente atuação, diga-se de passagem, Brad Pitt (O Curioso Caso de Benjamin Button) e Richard Jenkins (O Visitante).
Demais prêmios destacam-se: Melhor Animação foi faturada por “Wall-E” - essa animação mostra que belas imagens e gestos valem mais do que palavras. Melhor Filme Estrangeiro ficou para o japonês “Departures”.Foi um bom Oscar, uma bela cerimônia. Valeu perder o domingo de carnaval, ficar em frente à TV e assistir a festa do cinema. Que este ano tenhamos muitos bons filmes a makakada agradece.
Após cinco meses da denúncia do desaparecimento do menino, e sem perder a esperança um minuto sequer, Christine recebe um chamado da polícia que diz ter encontrado seu filho. Porém, a polícia de Los Angeles passa por um momento péssimo de sua história marcado por corrupção e policiais que mais parecem bandidos que mocinhos, e se faz disposta a resolver o caso de qualquer maneira, apenas para limpar sua imagem, mesmo que para isso tenha que entregar à mãe desesperada uma criança qualquer, com alguma semelhança com seu filho verdadeiro. Daí o título do filme.
É claro que, de imediato, Christine percebe que aquele não é seu verdadeiro filho, mas se encontra encurralada pela pressão da polícia e dos jornalistas que estavam no local apenas em busca de um final feliz, algo que pudesse vender no noticiário do dia. Se sente atordoada e acaba concordando em levar a criança pra casa, num ato descrito pelo policial como “um período de experiência”, algo como a compra de um produto que não queremos levar apenas para nos contentarmos com o que não temos e, se gostarmos, ficamos com ele. Porém, ela não desiste e pressiona as autoridades para que continuem as buscas por ele.
A partir daí sua vontade de fazer justiça se torna cada vez maior e Christine se encontra perdida num jogo de intrigas causado pela polícia na busca de uma boa publicidade para a corporação, onde até a criança trocada se diz seu filho. Assim, entra em situações cada vez piores, onde nos encontramos sempre pela torcida de um final feliz, e ela é tida como louca em não reconhecer que aquele é sim seu verdadeiro filho, como o próprio diz ser.
Como uma mãe que ama seu filho, ela não se cansa na busca por Walter e enfrenta todas as conseqüências para tê-lo novamente em seus braços. Uma história comovente que nos faz pensar no que somos capazes de fazer para conseguirmos que a justiça prevaleça e, naquilo que algumas pessoas são capazes de fazer apenas para manter uma boa imagem perante a sociedade.
O filme é baseado na história verídica conhecida como Wineville Chicken Coop Murders (algo como “os assassinatos da granja de Wineville), onde 20 crianças foram assassinadas em Los Angeles. Dirigido por Clint Eastwood, tem grandes chances de conseguir premiações pelos Oscars aos quais foi indicado esse ano. Angelina Jolie está surpreendentemente bem no papel e nos faz acreditar piamente em seu sofrimento materno. Sem contar sua atuação perfeita para uma dama completamente educada dos anos 20, personagem extremamente feminina – preste atenção na cena em que a mesma tenta parar um bonde no meio da rua – pura delicadeza. Nota dez pra Sra. Pitt e para o tiozão Eastwood pela criação de um puro noir 18 quilates – incrível contraste do batom nos lábios da bela com os tons pastéis dos figurinos e cenários, é berrante a diferença, e ainda mais para as tomadas em que os chapéus de Jolie escondem seu olhar deixando apenas a boca à mostra.
E para aqueles mais atentos, vale a pena ressaltar a comparação, mesmo que sem querer, que o diretor nos faz na relação da polícia com a crença nas próprias verdades VERSUS governo Bush e suas tropas no Iraque, acreditando que tudo o que fazem lá é realmente o que se deve fazer.
Resumindo: A TROCA – vale a pena conferir. Fica a dica.
Nos cruzamos pelos cipós da nossa grande floresta.
Aaaaaaah o verão!
Nada como as férias pra makakada descansar o esqueleto, mas nada tão quieto que não sobre espaço para festas e muita zuera com os amigos...
Não se preocupem pois nós não abandonamos o blog, estamos apenas curtindo o descanso longe de toda a baderna cibernética blogueira, mas sem deixar de estar antenados ao mundo, claro.
Fiquem ligados que em breve voltaremos com algum texto, comentário crítica de toda a cultura globalizada que nos cerca...
Estamos nos abastecendo com muitos filmes e música e logo logo daremos continuidade à nossa jornada virtual!
À paciência, a makakada agradece e bate palma!!!