O post de hoje é meio que uma "homenagem", se é que pode-se dizer assim (rs).
Como publicitário que sou (rs), estou sempre à procura de novidades do meio. Olha que belezinha o que foi feito nessa ação de street marketing na Holanda, criada para divulgar o Safari Park Beekse Bergen
...da última semana 2 - O Retorno
...da última semana.
Que marcha nupcial que nada!
Acabou ficando mais interessante do que o clipe oficial de Chris Brown, não acha?
O post de hoje traz a superpop Lady Gaga, que marcou a façanha no meio musical de nada mais, nada menos, que dois singles seguidos em 1° lugar na parada mais importante da música, a da revista americana Billboard. Ironia do destino (ou não), a última vez que um artista conseguiu algo do tipo foi nos anos de 1999 e 2000, e quem era esse artista? Christina Aguilera! o.O SURPRESA! Digo isso porque Lady Gaga, uma estranha mistura de David Bowie com Kylie Minogue (rs), é notavelmente parecida com nossa amiga Christie. Além da semelhança física, a voz das duas é quase confundível, pois às vezes não dá pra diferenciar quem está cantando. O feito foi marcado primeiro por sua música “Just Dance” do ano passado, e o lance se repetiu esse ano com “Poker Face”.
Já era de se esperar, as músicas da cantora estão bombando em todas as rádios e mais sucessos vem por aí. Fica a dica para o álbum début da estrela, “The Fame”, se você ainda não ouviu não sabe o que está perdendo. O CD é marcado de sons dançantes do começo ao fim e não há momento algum em que se consiga ficar com os pés parados enquanto o barulho rola na vitrola.
Vale lembrar que Christina Aguilera alcançou tal feito com as músicas “Genie in a bottle” e “What a girl wants”, consecutivamente em 1999 e 2000.
Antes de seu próprio CD ser lançado, já batia as asinhas nas vozes de outros famosos. Haja gogó pra elogiar a Gaga. Já sou fã.
Jamal Malik está a apenas uma pergunta de ganhar 20 milhões de rúpias num "show do milhão" indiano. A) Ele é sortudo; B) Ele trapaceou; C) É Destino; D) Ele é o personagem principal do incrível "Quem Quer Ser Um Milionário?" (Slumdog Millionaire). Abre-se uma exceção aqui e deixemos duas opções corretas, sendo C e D, respectivamente.
Quem Quer Ser Um Milionário? é uma história que teria todos os aspectos para se tornar um filme triste e revoltante, mas com Danny Boyle (quem conhece os trabalhos desse doido, sabe do que estou falando) na direção, o filme simplesmente se torna mágico, envolvente e faz com que você não desgrude os olhos das mais inusitadas situações da vida de Jamal com seu irmão Salim e com o grande amor de sua vida, Latika. Este indiano favelado mal foi à escola e aos olhos de qualquer pessoa, não teria a mínima capacidade de se tornar um milionário num jogo de perguntas e respostas na TV. Até aí, tudo bem, mas eu disse que a opção C também é correta, lembra? Isso se deve ao fato de que, inexplicavelmente, a cada pergunta que lhe é feita, Jamal se recorda de uma situação em sua vida que lhe provém a resposta correta e aí está o feeling (ou tchan para os tupiniquins) de todo o enredo. Acompanhamos este carismático indiano relembrar sua vida desde quando era um pequeno garoto travesso que corria pelas gigantescas favelas de Mumbai a até pouco antes de encarar um Sílvio Santos que venera a deusa Lakshmi (Google nela!).
Com uma trilha sonora incrível, acompanhamos uma perfeita evolução no enredo e na vida de Jamal em si e não é por menos - o filme ganhou Melhor Trilha Sonora e Melhor Canção Original. Falando nisso, ele arrebatou no total oito estatuetas no 81º Oscar e dentre elas, Melhor Filme.
Ressalto ainda que o filme nos revela uma Índia bem diferente daquela que se vê na novelinha das oito.
A dica está dada para conferir este emocionante filme vencedor do Oscar de 2009. Quem Quer Ser Um Milionário? é um verdadeiro achado Bollywoodiano.
[Confira o trailer logo abaixo.]
Este ano não tivemos transmissão por nenhuma TV aberta, já que a Globo é detentora dos direitos de transmissão e optou por passar o desfile das escolas de samba do Rio, fato que acabou provocando uma certa fúria nos cinéfilos verde e amarelo. O jeito então foi procurar por links de transmissão ao vivo pela internet (viva a tecnologia e umas boas aulas de inglês!) e/ou para TV paga, onde o canal TNT (grupo GLOBOSAT), como sempre, estava lá ao vivo nos presenteando com uma ótima cobertura - tirando o fato de que tinha como apresentador Rubens Ewald Filho, que na maioria das vezes só fala abobrinha e traduz tudo meia boca.
A premiação deste ano teve o comando de Hugh Jackman. O cara mandou bem e se mostrou um verdadeiro showman. O Oscar desse ano inovou, modificou e se recriou na busca pela audiência que vem sendo perdida lá no EUA - em certos momentos parecia que eu estava assistindo ao MTV Movie Awards, com suas piadas e tom escrachado, os atores Jack Black e Ben Stiller, deram o tom. A famosa entrada onde os filmes que concorrem à principal premiação da noite (Melhor Filme), em tempos de crise como disse o próprio Jackman, foi feita de uma forma barata e muito bem humorada. Jackman passou pelos 5 filmes ali mesmo no palco para delírio da platéia. O Oscar contou como é realizado um filme e no meio disso foi premiando as categorias, o que em minha opinião fora uma grande sacada. Trouxe também clipes com divisão dos filmes por gênero (Romance, Ação, Comédia, Musical) e tentou homenagear os tipos de filmes que geralmente não são indicados, mas a grande mudança da noite, algo simples e que teve um bom efeito, foram as categorias de melhor ator, atriz, ator coadjuvante e atriz coadjuvante. Elas foram apresentadas da seguinte forma: cada indicado tinha um “padrinho” ganhador de Oscar na categoria, cada padrinho fazia um belo discurso sobre o seu “afilhado” – o que resultou em emocionantes discursos.
Nas premiações tivemos o grande vencedor da noite, “Quem Quer Ser Um Milionário?” que fez a rapa e levou 8 estatuetas, algumas na minha humilde opinião injustas (melhor trilha sonora e melhor canção), mas isso passa batido diante da qualidade do filme que mostra o que nós brasileiros conhecemos muito bem: favela, pobreza e violência, um filme como muitos por aí dizem e eu não penso assim, a lá “Cidade de Deus”. Enfim, levou as duas estatuetas mais importantes: Melhor Filme e Melhor Direção para Danny Boyle, aliás, aqui cabe um adendo a categoria de melhor filme estava pra lá de disputada com 5 excelentes filmes, dos quais só não vi ainda o “Sr.” Brad Pitt em “O Curioso Caso de Benjamin Button” (levou 3 estatuetas), “Milk - A Voz da igualdade”, “O Leitor” e “Frost/Nixon” são filmes muito bem feitos, qualquer um que levasse seria muito merecido.
Melhor Atriz Coadjuvante ficou com Penélope Cruz por “Vicky Cristina Barcelona”. Ainda não vi o filme, minha torcida aí era para Amy Adams que mandou muito bem em “Dúvida”. Melhor Ator Coadjuvante por mais que seja piegas não tinha como não ser de Heath Ledger, o cara simplesmente foi fodão como o coringa em “Batman – O Cavaleiro das Trevas”, e levou o Oscar póstumo, o discurso feito pela família de Ledger emocionou quase toda a platéia.
A disputa de Melhor Atriz também estava pau a pau: Meryl Streep (Dúvida) dispensa comentários, Anne Hathaway (O Casamento de Rachel) que rendeu talvez o seu melhor trabalho até agora, Angelina Jolie (A Troca) ainda não assisti mas o farei em breve, mas só pelo trailer da pra sentir o desempenho dela, Melissa Leo (Rio Congelado), não vi este também e finalmente a vencedora Kate Winslet (O Leitor) que está muito bem no filme, mas levou também penso eu, pelo conjunto da obra, já que ela foi ótima também em “Foi Apenas Um Sonho”. Resumindo, a mulher mereceu.
Melhor Ator: cinco grandes indicações, embora muitos torcessem por Mickey Rourke (O Lutador) onde ele deu a volta por cima e foi lembrado por isso na premiação, não tinha como fugir de Sean Penn (Milk - A Voz da Igualdade), o cara é fodão demais, se der a ele o papel de uma pedra o cara vai ser a melhor pedra já feita no cinema, muito mais que merecido este prêmio, os outros indicados foram Frank Langella (Frost/Nixon) uma excelente atuação, diga-se de passagem, Brad Pitt (O Curioso Caso de Benjamin Button) e Richard Jenkins (O Visitante).
Demais prêmios destacam-se: Melhor Animação foi faturada por “Wall-E” - essa animação mostra que belas imagens e gestos valem mais do que palavras. Melhor Filme Estrangeiro ficou para o japonês “Departures”.Foi um bom Oscar, uma bela cerimônia. Valeu perder o domingo de carnaval, ficar em frente à TV e assistir a festa do cinema. Que este ano tenhamos muitos bons filmes a makakada agradece.
Após cinco meses da denúncia do desaparecimento do menino, e sem perder a esperança um minuto sequer, Christine recebe um chamado da polícia que diz ter encontrado seu filho. Porém, a polícia de Los Angeles passa por um momento péssimo de sua história marcado por corrupção e policiais que mais parecem bandidos que mocinhos, e se faz disposta a resolver o caso de qualquer maneira, apenas para limpar sua imagem, mesmo que para isso tenha que entregar à mãe desesperada uma criança qualquer, com alguma semelhança com seu filho verdadeiro. Daí o título do filme.
É claro que, de imediato, Christine percebe que aquele não é seu verdadeiro filho, mas se encontra encurralada pela pressão da polícia e dos jornalistas que estavam no local apenas em busca de um final feliz, algo que pudesse vender no noticiário do dia. Se sente atordoada e acaba concordando em levar a criança pra casa, num ato descrito pelo policial como “um período de experiência”, algo como a compra de um produto que não queremos levar apenas para nos contentarmos com o que não temos e, se gostarmos, ficamos com ele. Porém, ela não desiste e pressiona as autoridades para que continuem as buscas por ele.
A partir daí sua vontade de fazer justiça se torna cada vez maior e Christine se encontra perdida num jogo de intrigas causado pela polícia na busca de uma boa publicidade para a corporação, onde até a criança trocada se diz seu filho. Assim, entra em situações cada vez piores, onde nos encontramos sempre pela torcida de um final feliz, e ela é tida como louca em não reconhecer que aquele é sim seu verdadeiro filho, como o próprio diz ser.
Como uma mãe que ama seu filho, ela não se cansa na busca por Walter e enfrenta todas as conseqüências para tê-lo novamente em seus braços. Uma história comovente que nos faz pensar no que somos capazes de fazer para conseguirmos que a justiça prevaleça e, naquilo que algumas pessoas são capazes de fazer apenas para manter uma boa imagem perante a sociedade.
O filme é baseado na história verídica conhecida como Wineville Chicken Coop Murders (algo como “os assassinatos da granja de Wineville), onde 20 crianças foram assassinadas em Los Angeles. Dirigido por Clint Eastwood, tem grandes chances de conseguir premiações pelos Oscars aos quais foi indicado esse ano. Angelina Jolie está surpreendentemente bem no papel e nos faz acreditar piamente em seu sofrimento materno. Sem contar sua atuação perfeita para uma dama completamente educada dos anos 20, personagem extremamente feminina – preste atenção na cena em que a mesma tenta parar um bonde no meio da rua – pura delicadeza. Nota dez pra Sra. Pitt e para o tiozão Eastwood pela criação de um puro noir 18 quilates – incrível contraste do batom nos lábios da bela com os tons pastéis dos figurinos e cenários, é berrante a diferença, e ainda mais para as tomadas em que os chapéus de Jolie escondem seu olhar deixando apenas a boca à mostra.
E para aqueles mais atentos, vale a pena ressaltar a comparação, mesmo que sem querer, que o diretor nos faz na relação da polícia com a crença nas próprias verdades VERSUS governo Bush e suas tropas no Iraque, acreditando que tudo o que fazem lá é realmente o que se deve fazer.
Resumindo: A TROCA – vale a pena conferir. Fica a dica.
Nos cruzamos pelos cipós da nossa grande floresta.
Aaaaaaah o verão!
Nada como as férias pra makakada descansar o esqueleto, mas nada tão quieto que não sobre espaço para festas e muita zuera com os amigos...
Não se preocupem pois nós não abandonamos o blog, estamos apenas curtindo o descanso longe de toda a baderna cibernética blogueira, mas sem deixar de estar antenados ao mundo, claro.
Fiquem ligados que em breve voltaremos com algum texto, comentário crítica de toda a cultura globalizada que nos cerca...
Estamos nos abastecendo com muitos filmes e música e logo logo daremos continuidade à nossa jornada virtual!
À paciência, a makakada agradece e bate palma!!!
Fato: A tecnologia está cada vez mais presente na vida do homem levando-o ao consumismo abusivo, banalização de valores e capitalismo desenfreado. Amaldiçoado seja aquele que levantar falso testemunho contra tal afirmação! Em tempos modernos, onde tudo é fast e descartável, pairava no ar a dúvida de até onde a superficialidade/modernidade [definição tende a variar de pessoa para pessoa] iria. Pois bem, ela chegou à casa de Deus. Sim, a igreja agora é online e interligada aos sistemas de crédito - como os estabelecimentos comerciais que você está habituado a ir - e passou a aceitar cartão de crédito para dízimos e outras taxas relacionadas a sacramento.
A Catedral Metropolitana de São Sebastião (localizada no centro de Ribeirão Preto, interior do estado de SP) dispõe à clientela exigente uma ampla secretaria com ar condicionado, máquina de café, senha eletrônica e duas máquinas de cartão - Visa e Mastercard, respectivamente. De acordo com Francisco Jaber Zanardo Moussa, o Padre Chico, essa praticidade toda foi apenas para atender a necessidade das pessoas que cada vez mais perguntavam se podiam pagar com cartão e que elas não costumam andar com dinheiro no bolso.
Temos que concordar que nada se cria e que somente se copia, se levarmos em conta o fato de que as igrejas evangélicas Universal e a Renascer em Cristo já usam e abusam há algum tempo de tal tecnologia agradando sua vasta carteira de clientes, ou melhor, fiéis. A Catedral Metropolitana de São Sebastião é pioneira com esse sistema somente entre as igrejas católicas. Agora não há desculpas: Dependendo do dia da missa, o seu dízimo só cairá na próxima fatura, ou seja, até 40 dias para pagar.
Ainda assim, com toda essa tecnologia, Ribeirão Preto não está gigabytes à frente na sagrada Tecnologia da Informação pois na matriz, digo, no Vaticano os padres e bispos já tem suas jornadas controladas por cartão de ponto digital integrado em rede.
E aquela velha anedota sobre a pessoa furtar as moedinhas da igreja está perdendo a graça e já não faz sentido. Dê um upgrade em si mesmo. Você faz parte de uma nova era, pesquise (online!) e atualize-se.
E digo mais: Que atire o primeiro cartão aquele que nunca parcelou!
Logo abaixo uma brincadeira que fora enviada ao Desenblogue:
Filme: Irreversível (“Irreversible”)
Diretor: Gaspar Noé
Gênero: “Heavy Drama” (nada mamão com açúcar)
Com: Monica Belucci, Vincent Cassel e Albert Dupontel
Distribuidora: Lions Gate Films Inc.
Ano: 2002
País: França
Duração: 99 min.
O filme começa/termina (definam como puder), com cenas de tirar o fôlego: Dois homens em um ambiente completamente desagradável, escuro, sujo, onde pessoas fazem sexo e exprimem seus desejos sem nenhum pudor. Muita coisa acontece ao mesmo tempo, em vários corredores, várias salas, e logo percebemos que estes dois estão à procura de alguém. Apesar de todas as cenas nojentas que podemos presenciar neste início/final, não nos preparamos para o que está por vir. Mas não se preocupe, se ficar com medo de seguir adiante não tema, pois uma combinação curiosa de emoções e alucinações irão te levar até um final/início onde com certeza você poderá recuperar seu fôlego e respirar aliviado com um final feliz ou um começo tranqüilo. – Essa parte ficou um pouco confusa.
A trama se resume no fato de uma mulher ser estuprada e seu namorado buscar vingança custe o que custar. Olhando assim não nos desperta curiosidade nenhuma sobre o filme, alguns diriam que é apenas mais uma história barata que daria um ótimo tema para os sábados de Supercine. Mas o curioso mesmo é que Noé consegue com maestria tratar um tema tão clichê e nos deixar colados na poltrona, no sofá, no tapete ou no puff do início ao fim. Através das imagens ele consegue perturbar nosso “psicológico”, criando um ambiente totalmente desconfortável que, por incrível que pareça, nos segura no enredo e faz agüentar tudo o que acontece apenas para saber onde tudo começou. É isso mesmo, onde tudo começou. “Irreversível” não tem esse nome à toa. Gaspar decidiu contar a história do fim para o começo, onde cada cena é seguida pela cena que a antecede no decorrer normal da história, ou seja, primeiro presenciamos o que acontece no momento, isso nos gera muitos questionamentos sobre quem é quem, por que aquilo aconteceu, etc, e depois vemos o motivo que levou a cena anterior a acontecer. Confuso!? Um pouco, para quem não assistiu. Pois então fica a dica.
As revelações acontecem ao passar de cada cena. E é muito estranho começar a assistir um filme pelos créditos finais, o que já é o fator que desperta muita curiosidade para sabermos o que está acontecendo. Outra coisa interessante e que devemos ressaltar é que a direção de Noé se faz completamente sobre o comportamento humano. Por exemplo, como um personagem comum pode se transformar até virar um assassino sanguinário. Mais curioso ainda é o fato dele dirigir se preocupando também com o comportamento de quem está assistindo. Nos leva à todos os níveis de emoções e sentimentos com apenas uma cena.
De qualquer forma, o filme se revela romântico e belo do começo ao fim, mesmo depois de tanta violência. Diria até que apaixonante do final ao começo.
Extras:
“Irreversível” ainda destaca duas cenas que podem revoltar ou extasiar qualquer cinéfilo. A primeira trata-se de uma briga que acontece dentro de uma boate gay, e que tem um desfecho chocante, com um trabalho incrível de sua equipe de maquiagem e efeitos visuais, nos faz acreditar que está acontecendo de verdade. A outra é a cena de estupro que envolve a atriz Mônica Bellucci numa atuação impecável, a dica aqui é acompanhar esta cena de aproximadamente 15 minutos de violência sexual e depois conferir como tudo foi feito nos extras do DVD, mais uma vez um trabalho sensacional de efeitos visuais.
"Ensaio Sobre a Cegueira", de José Saramago, é um livro que nos faz enxergar e, muito mais do que isso, nos faz temer a própria humanidade frente a uma situação de caos. A partir de uma súbita e inexplicável epidemia de cegueira, Saramago nos guia para a desorganização e a superação dos valores mais básicos da sociedade, transformando seus personagens em animais egoístas na sua luta pela sobrevivência.
A visão do diretor Fernando Meirelles sobre “Cegueira” (em inglês o título do filme ficou como Blindness), não deixa nada a desejar.
O filme já começa duro, confuso e assustador. Nas primeiras cenas deparamo-nos com o grito de um personagem: "Estou cego". E a maneira como Meirelles nos guia faz com que os acontecimentos passem pela nossa frente com a velocidade exata: vão-se cegando vários personagens sem que possamos dar uma pausa para respirar. E quando finalmente resolvemos parar, percebemos que o autor não deu nome à cidade, não datou os acontecimentos e manteve seus personagens anônimos, conhecidos apenas como "a mulher do médico", "o ladrão de carros", "a moça dos óculos escuros", "o cão das lágrimas". Deixando este relato tão aberto à nossa imaginação, é impossível não temermos uma verdadeira epidemia, imaginarmos como agiriam as autoridades em uma situação como essa, como o medo faria vir à tona os instintos mais escondidos dos homens.
No entanto, entre tantos cegos presos em um manicômio por ordem governamental, existe uma mulher que ainda consegue enxergar. É a esposa do médico, a única que pode ver as belas e horrorosas imagens capturadas pela câmera, seja o lindo banho de chuva na varanda ou os cachorros que devoram o cadáver de um homem na rua. Ela não sabe se é abençoada ou amaldiçoada por poder enxergar em uma terra de cegos.
No livro, Saramago opta pelo anonimato das personagens, como uma maneira de universalizar a experiência, abrangendo todas as pessoas, todos os nomes. Meirelles manteve a mesma linha. Ao fazê-lo somos levados para o universo ficcional e experimentamos a cada cena a dolorosa trajetória das personagens do romance. Ele nos faz lembrar "a responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam". José Saramago e Fernando Meirelles nos dão aqui, uma imagem aterradora e comovente de tempos sombrios, à beira de um novo milênio, onde a máxima do “cada um por si e Deus por nós” se faz valer a cada segundo. Recuperar a lucidez, resgatar o afeto: essas são as tarefas do escritor e do diretor e de cada leitor e cinéfilo (ou não), diante da pressão dos tempos e do que se perdeu: "uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos". E ao fim nos damos conta de que, mesmo sem sermos cegos, não conseguimos enxergar, na maioria das vezes, um palmo diante de nosso próprio nariz, e o que importa na verdade é sermos “um por todos e todos por um”.
Confira mais informações no site oficial do filme:
ensaiosobreacegueirafilme.com.br/
E também no blog do diretor
Traídos Pelo Destino narra exatamente a história que seu título passa. Ethan Learner (Joaquin Phoenix) é um professor, pai dedicado e com Grace Learner (Jennifer Connelly), sua esposa, possui 2 filhos - Emma (Elle Fanning, irmã da estrela Dakota Fanning) e Josh. O acaso vem de encontro à família Learner quando Ethan resolve parar em um posto de combustível na viagem de volta para casa após o promissor violoncelista Josh ter se apresentado em um concerto da escola. Josh desce do carro para libertar alguns vaga-lumes de um pote de vidro e é nesse momento que o destino coloca Dwight Arno (Mark Rufalo) na vida de Ethan ao atropelar seu filho e fugir sem prestar qualquer socorro. Dwight é um advogado divorciado que estava levando seu filho Lucas de volta para a mãe, que é professora de música de Josh. Mas as coincidências não acabam aí - Ethan, que viu apenas de relance o assassino de seu filho, não satisfeito com o empenho da polícia local na busca pelo condutor do acidente, procura uma empresa de advogados e tem a ajuda de Dwight na procura pelo assassino.
O drama, repleto de remorsos e buscas por respostas, retrata muito bem (com ajuda das atuações de Joaquin Phoenix e Mark Rufalo) até que ponto a dor da perda e a sede de vingança fazem com que impulsos falem mais alto que a personalidade de um ser humano e ainda mostra de forma imparcial os dois lados envolvidos em uma tragédia e o quanto todos os envolvidos sofrem e reagem a ela, de uma forma ou de outra.
Baseado no livro de John Burnham Schwartz
Título Original: Reservation Road
Ano de lançamento: 2007
Direção: Terry George
Música: Mark Isham
[trailer]
Tags: cinema
Tava aqui viajando pelo mundo cibernético, sem saber o que escrever, mas com uma certeza de que deveria escrever e uma vontade enorme de "taipear" o teclado rss Caçando notícias, curiosidades, informações, no maior ócio, no maior tédio, e o pior que nada se tornava criativo... Me perguntem onde fui parar ??? MADONNA! Claro... Na maior ansiedade, pois sim, vou ao show, sendo assim essa idéia constante na minha cabeça (hoje faltam 65 dias pro Big Day in Sampa rs). Mas não se preocupem porque não, não vou escrever sobre isso, mas fica a dica, quer saber tudo sobre M-Dolla? Acesse http://www.madonnaonline.com.br/
Outra dica, é de Ribeirão Preto ou região, tem ingresso pro show do dia 20/12 e não tem como ir? Acesse http://www.madonnass.com/
Ou entrem em contato comigo para maiores informações!
Enfim, Makakolândia tá desatualizadíssimamente desatualizada né! Como assim!?! rss
Se vocês não perceberam no último mês ficamos desfalcados, nossa querida Tathi Lang nos deixou, mas por motivos totalmente compreensíveis, a makaka precisava se dedicar mais ao blog que já comandava antes de toda essa makakice, portanto confiram seus ótimos textos em:
http://tatielang.blogspot.com/
Só pra constar, ela foi convidada pela revista "Cinema & Vídeo" pra escrever uma matéria, pois é, quem pode, pode! E bugiuzada, vocês podem ler a matéria em:
http://www.cinemaevideo.com.br/v2/?pid=inc/inc_conteudo.php&id_grupo=41&id_conteudo=2318
É isso aí, tudo o que é bom dura pouco, mas esperamos q nossa Miss Lang passe por aqui dia desses pra nos encantar com seus textos, sempre bons!
Enfim, o ócio continua 0,001% criativo...
Só passei daqui pra dizer que não makakonautas, vocês não foram abandonados pelos Monkey Posters, nós estamos por aqui, só à espera de algo que valha a pena postar...
E eu no trabalho escrevendo escondido da chefe, hahaha que coisa feia, não façam isso rss
Logo, logo eu volto, com certeza, com algo que a makakada vai gostar de ler...
Um beijo grande a todos!!!
C ya...
A ira, um dos inerentes pecados capitais, está presente no homem de forma natural. Ela se dá como característica de instinto - o homem tem vontade de vencer, matar o inimigo. É uma indicação de que estamos vivos, e assim rebelamos contra qualquer situação que nos desagrade.
Está aí um pecado que ninguém entende sua totalidade até que o tenha vivenciado. Não adianta explicar, tem que viver. E todo ser humano convive com o processo de ira - seja de forma subjetiva, subliminar ou até de forma totalmente consciente.
O neurologista argentino Nélson Castro afirma ainda que ira é um fator fisiológico - é adrenalina. Até aí, tudo bem. O problema se agrava quando esse pecado deixa de ser uma reação e se torna uma coisa cotidiana na vida. Fato preocupante, pois a tendência do mundo é irar-se com mais facilidade, uma vez que a paciência vai ficando menor.
Pode soar estranho, mas o ser humano possui diferentes níveis de ira. Aqueles com baixo nível são os famosos "estouradinhos", ficam irados por qualquer motivo. Você já espera que um simples ato deixará tal pessoa alterada. E há ainda os que possuem alto nível e estes são os preocupantes, pois nunca sabemos quando a gota d'água surgirá, e aí não dá tempo de correr - ele entra na sala de aula com uma pistola automática e descarrega toda a ira acumulada em si juntamente com as balas.
A ira se desperta de 2 maneiras: pela injustiça e pelo ego. Mas ainda assim, uma não é mais nobre ou mais correta que outra.
Considera-se ira positiva se há a intenção de restabelecer o bem e um pecado quando há desordem e falta de razão. Em ambos os casos, a intensidade será menor se você for paciente e souber esperar um melhor momento para agir.
Provavelmente, você gastou apenas 2 minutos para ler o texto acima. Esse tempo é suficiente para você refletir antes de agir em situações adversas de sua vida. Pense nisso.
Aquecimento global, crise climática e Protocolo de Kyoto - termos que provavelmente você já conhece. Se não, pesquise sobre o assunto no Google, ele lhe dará uma direção. É importante você entender e se familiarizar com um problema mundial que está tomando proporções incalculáveis.
"Ah, isso não é problema meu. Eu sou um pontinho que não faz diferença no meio desse problema gigantesco." - Esse pensamento está ultrapassado. Se você gosta de estar antenado e acompanhar tendências, reveja seus conceitos. A moda agora é ser verde, pensar no próximo - dispense o egoísmo e, se for reciclável, jogue-o na lata correspondente. Caso contrário, procure um posto autorizado de coleta.
Sustentabilidade [Google nela também!] pode ajudar e muito. Colocá-la em prática é um bom começo. Tem muita coisa errada, caminhando para o nada - como uma freeway, cuja direção é um abismo.
Sensacionalismo? Não. Ficaria mais tranqüilo se fosse. Já constava no velho ditado: "Melhor pecar por excesso do que por falta". Afinal, bajularmos nosso planeta para agradar sua mãe, a senhora Natureza, não seria mal algum, ou seria? Ele sempre atendera sem pedir nada em troca, logo, não é demais adicionarmos reciprocidade nessa relação.
“Temperatura está alta?” Sim.
“E vai continuar aumentando?” Do jeito que vão as coisas, sim.
“O que devo fazer?”. Bom, volte lá na primeira linha e comece a ler de novo.
Saudoso tempo aquele em que apenas a batata era quente, quente, quente...
Logo abaixo está o videoclipe I Need To Wake Up de Melissa Etheridge (música-tema do documentário Uma Verdade Inconveniente [2006], de Al Gore). Traduzi para português (legendas e informações) para todos entenderem. Vale a pena conferir.
[há também a versão americana legendada em: www.youtube.com/user/paulodunga]
Eu quero falar!
Com a insatisfação de chegar aos cinemas e não entender o porquê de Ensaio Sobre a Cegueira ainda não estar em cartaz, o túnel de escolhas encurtou-se e me limitou a atirar no filme que seria o próximo horário. E lá vamos nós..
Sem ter conhecimento do que se tratava, (afinal papéis com sinopses cada vez mais dignos de vaias), muito menos de que se tratava de um filme baseado na obra da Stephen King, só tive em mente de que seria um filme de suspense sem nenhum rostinho conhecido. Entrei com pedras no cinema, e quando estava pronta para jogá-las o filme ficou muito interessante.
Apesar dos sobrenaturais, dos defeitos especiais, bichos bizarros e da atuação de alguns, o filme toma o lado de abordar em meio a uma catástrofe questões humanas muito discutidas na atualidade: a cooperação e soliedaridade entre estranhos, a religião e seus fanáticos, a curiosidade do ser humano atual e suas questionáveis (ou não) experiências que desafiam as leis de Deus (de quem?)..e especialmente, sobre a fé e limites de crença de cada um.
Muitos podem assití-lo ou até mesmo desligar o DVD, sair do cinema no meio do filme, que for. Mas a mensagem que acredito que seja o ponto ápice do filme, chega a nós como tapinhas de pelica na cara. Neste filme, vemos seres humanos em sua pior e melhor forma. E como todo filme de "desgraça" que vimos, ele também nos faz pensar... e se fosse conosco?
x.x
Sinopse: Depois que uma violenta tempestade devasta a cidade de Maine, David Drayton - um artista local - e seu filho de 8 anos correm para o mercado, antes que os suprimentos se esgotem. Porém, um estranho nevoeiro toma conta da cidade, deixando David e um grupo de pessoas presas no mercado - entre elas um cético forasteiro e uma fanática religiosa. David logo descobre que o nevoeiro esconde algo sobrenatural e que sair do mercado pode ser fatal. Mas conforme o grupo tenta desvendar o mistério, o caos se instala e fica evidente que as pessoas dentro do mercado podem tornar-se tão ameaçadoras quanto as criaturas do lado de fora. Baseado na obra de Stephen King.
Trailer do filme:
A legenda não está das melhores. Peço desculpas.
* Os créditos da img, sinopse e do trailer são do Cinepop.
Tags: O Nevoeiro, Stephen King, The Mist
José Joffily dirige Achados e Perdidos que narra a história de Vieira (Antônio Fagundes), um delegado aposentado que vive um caso com a prostituta Magali (Zezé Polessa).
Após Magali ser encontrada morta em sua residência, Vieira passa a ser o principal suspeito do crime. O caso fica ainda mais intrigante para ele mesmo, uma vez que não se lembra da noite anterior pelo fato de estar embriagado.
Integrante de um triângulo quase amoroso, está Flor (Juliana Knust). Flor é uma jovem prostituta amiga de Magali que se apega à Vieira na busca pelo assassino.
Em meio a nostalgias, flashbacks, lembranças boas (e ruins também), Vieira busca explicações para tamanha brutalidade, vingança pela perda de seu amor e justiça em um país onde, como de costume, é difícil encontrá-la (salvo por aquela feita por suas próprias mãos).
Cinema nacional... conheça!
Ano de lançamento: 2005.
Site oficial: www.achadoseperdidosfilme.com.br
[trailer pode ser conferido no próprio site]
Tags: cinema
Tem gente que não tem opinião própria.
-Vamos pedir uma pizza?
-Vamos! Do quê?
-Hummm, sei não... que tal muçarela?
-Aaah, muçarela é muito sem graça...
-Do quê então?
-Sei lá, prefiro muito mais Siciliana!
-Já sei, então a gente pede meia Muçarela e meia Siciliana.
-Tá certo, pede então!
...
A pizza chega, as pessoas comem, e o espanto: Não sobra nenhum pedaço de Muçarela, mas sim, da Siciliana... é sempre assim!
Atire a primeira azeitona quem deixa de comer um pedaço sequer da pizza de muçarela, mesmo após ter questionado o pedido!
As pessoas tem essa mania de serem "desopinadas"! Cadê a personalidade minha gente?
Não sei se quero Coca ou Guaraná?
Doce ou salgado?
Quente ou Frio?
Praia ou campo?
BASTA!
É melhor sair do muro!
Em tempos de eleição então é algo ESSENCIAL!
Tenha certo o que você quer... não espere que alguém decida por você!
As pessoas do Partido da Muçarela sempre terminam o que começam... Já as Sicilianas sempre sobram no final, sem ter pra onde ir, na maioria das vezes vão pra geladeira e lá ficam esquecidas por dias ou até semanas, e o fim é sempre certo: LIXO!
Vamos aumentar a voz minha gente! DECIDAM-SE!
Certo ou errado: o negócio é ter um lado!
Não importa se vai cair ou ficar em pé! O que importa é você ser quem você realmente é. Não tenha medo de impôr suas idéias, mas fica a dica, bom senso, e é claro, só se arrependa se o azeite insistir em pingar fora da sua fatia, aí é hora de passar um guardanapo e escolher um pedaço grande o suficiente para te satisfazer! E saiba pedir mais, não se acanhe se o que vier não encher teu prato.
Tenha sempre em mente a Pizza que você quer pedir, saiba do que ela é feita, se os ingredientes te agradam, se vai matar sua fome, e quando for questionado não tenha medo de defendê-la, mas tenha bons argumentos, decore a receita. Se o pizzaiolo não conseguir, se recuse a pagar a conta. Existe sempre a chance de pedir uma nova pizza.
Anotou tudo certinho?
Então estamos combinados:
-Saiba o que pedir.
-Aproveite enquanto durar.
-Reclame se não gostar.
E peça outro sabor imediatamente, pois 4 anos na geladeira é MUITO tempo e com certeza vai acabar no lixo, enquanto o pizzaiolo fica todo pimpão "lá na cozinha". Lembre-se que o chef aqui é você, o cliente tem sempre razão, e se não reclamar de nada vai adiantar.
É por isso que eu clamo: TENHA OPINIÃO!
Mas se não conseguir, não batalhar, não for atrás, não se preocupe:
NO BRASIL TUDO ACABA EM PIZZA!!!
Comunidade no Orkut:
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=69884813&refresh=1
Bon Apetit!